O português André Fialho que está em destaque no UFC (Ultimate Fighting Championship), que em junho vai para a quarta luta em cinco meses (frente a Jake Mathews, em Singapura), e pode bater o recorde de lutador com mais confrontos num ano, revelou um lado mais negro da sua vida.
Em entrevista ao Combate.com, o lutador confidenciou que já esteve preso e teve problemas com o uso de drogas: «Achava que já era o melhor. Vim para os EUA cheio de confiança. Estava a treinar com o Luke Rockhold, Cain [Velasquez] e o DC [Daniel Cormier]. Sabia do que era capaz contra os melhores do mundo, então subiu-me à cabeça. Não era dedicado, fazia muitas asneiras, fumava droga, não treinava, só comia porcarias. Pensava que era só chegar à luta e já estava, mas não, isto tem de ser igual a um relógio suíço, estar muito certinho.»
E recordou o episódio que o levou à prisão: «O Javier Mendez [fundador da AKA - American Kickboxing Academy] aceitou que eu treina-se lá. Trabalhava na noite e um dia envolvi-me à porrada e dei um soco, um único soco, que deixou um rapaz em coma durante duas semanas. Fui preso… Não tinha número de ninguém, pedi para ligarem para a AKA e chamar o Javier, foi ele que me tirou da prisão.»
Águas passadas, André Fialho tem bem definidos os seus objetivos: «Acredito que consigo ser o melhor. Com o foco que estou, nada vai me parar. Quero colocar todos os adversários que o UFC me der a dormir. Vou conquistar o cinturão!»